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Todos os livros já selecionados para os debates do CLS, a partir do mais recente até o mais antigo.

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O conjunto de textos publicados em jornal de Roma, por Alba de Céspedes, foram reunidos em 1952, e publicados em forma do livro “Caderno Proibido”, considerado um Romance. Nele, Valéria Cossati, a personagem central, resolve escrever num caderno, como num diário, seus pensamentos e sentimentos, suas sensações e emoções, angústias e frustrações, sentimentos que ela mesma não reconhecia como seus.

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O Homem Duplicado, escritor português José Saramago, é um romance que, a partir de situações corriqueiras, leva a situações insólitas. Através delas, aspectos como o destino comum de vidas, a situações inéditas, aborda questões de identidade, por meio da história de um medíocre professor de história, deprimido e insatisfeito com a monotonia de sua vida, que descobre a existência de um sósia, absolutamente idêntico a ele e, a partir daí inicia uma obsessiva busca para reconhecer e entender essa coincidência. A descoberta da existência de um sósia começa ao ver um filme em que ele é um ator, ou melhor, um sósia seu perfeito é um ator coadjuvante. E começa aí o intrigante enredo da busca incontrolável desse sósia.

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Despretensioso. Foi a palavra que encontrei, mais adequada, para adjetivar este livro. É um romance curto, sugerindo que a autora não escreveu nada além do necessário, portanto, objetivo.

Conta a história de uma viúva que decide abrir uma livraria numa pequena cidade da Inglaterra, junto ao litoral – portanto fria e úmida. Isso ocorre no fim da década de cinqüenta. Mas essa iniciativa singela (mais um adjetivo) vai enfrentar resistência da comunidade, liderada por figuras influentes, que não querem ver a possibilidade de mudanças que uma livraria poderia trazer aos hábitos, comportamentos e, mesmo (ou sobretudo?), à estrutura de poder na comunidade.

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Como em O Pianista da Estação, também nesta sua obra, Velar por ela, o autor recorre ao recurso de narrar quase uma biografia do personagem principal, desde sua infância. E esse passar de tempo leva a obra a se referir, quer como ambientação, quer como ocorrência de acontecimentos, muita proximidade com a realidade factual, sobretudo histórica.

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O título original deste livro é “Des Demoins et dês saints”. Talvez demônios e santos estivesse mais de acordo com a história contada. Mas, “O Pianista da Estação”, talvez seja um título mais atrativo comercialmente. E esse título não deixa de estar de acordo com a história, toda ela contada por um pianista (e protagonista) que toca numa estação ferroviária, e que procura tocar em todo piano público. Por que? Porque espera que a sua amada – perdida na sua tenra juventude – o identifique pela sua música. Música que os uniu.

É uma historia, toda ela contada pelo pianista, que se dirige ao leitor num diálogo em que só ele fala, mas nos mantém próximos dele e da sua sina.

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O profeta, obra-prima de Khalil Gibran, lançado em 1923, é um livro que inspira por meio de uma filosofia simples: viver bem com os nossos pensamentos, comportamentos e escolhas.

Com sábias palavras, o autor propõe uma reflexão sobre a bondade e a beleza da vida. O profeta é uma obra acessível, para ler em todas as fases da vida, pois nos ensina sobre o amor, o trabalho, a alegria, a morte entre outros temas universais, por isso é um livro tão aclamado, com muitas edições e um grande número de leitores.

O Profeta é uma obra que encanta por sua beleza, simplicidade e, ao mesmo tempo, pela sua profundidade.

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Estranho. Muito estranho. Um dos livros mais enigmáticos que já li.

À medida que ia lendo, vinham-me algumas lembranças, que me pareciam indicar alguma referência. Lembrei do impacto das peças que vi nos anos 60, “Cemitério de automóveis” (Arrabal) e “O Rei da Vela” (Oswald de Andrade). Seria este livro um “teatro do absurdo”?

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Publicado originalmente em 1954, Senhor das Moscas é um dos romances essenciais da literatura mundial.

Adaptado duas vezes para o cinema e traduzido para 35 idiomas, o clássico de William Golding já foi visto como uma alegoria, uma parábola, um tratado político e mesmo uma visão do apocalipse.

Durante a Segunda Guerra Mundial, um avião cai numa ilha deserta, e seus únicos sobreviventes são um grupo de meninos. Liderados por Ralph, eles procuram se organizar enquanto esperam um possível resgate. Mas aos poucos esses garotos aparentemente inocentes transformam a ilha numa visceral disputa pelo poder, e sua selvageria rasga a fina superfície da civilidade.

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Kamal Achur é um professor de matemática tunisiano, que emigrou para a França para terminar os estudos universitários e ficou por lá, lecionando em uma universidade pública. É casado com uma francesa e mora num bairro rico de Paris. Kamal é um imigrante totalmente adaptado à vida francesa e ao país que adotou para viver. Um dia ele conhece Zuhra, uma tunisiana que mora no mesmo prédio e trabalha como empregada doméstica. Aos poucos, uma relação vai se formando entre os dois, que atira Kamal num vórtice emocional e o leva a muitos questionamentos.

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Um livro interessante sob diversos aspectos. Do ponto de vista histórico, as experiências de vida contadas pelos personagens, compõe um quadro das condições de um Libano de Beirute, em particular, bastante realista, trágico, e contraditório.

A narrativa da historia de vida do personagem principal, é uma narrativa objetiva – quando trata dos fatos ocorridos e, ao mesmo poética, quando se refere às relações pessoais e aos sentimentos. 

Há na narrativa um lado quase místico em relação ao tecido, cuja venda seu pai dedicou a vida. Conta das origens, principalmente do veludo e da seda, quando o livro adquire características de contos fantásticos, ao estilo oriental.

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