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Todos os livros já selecionados para os debates do CLS, a partir do mais recente até o mais antigo.

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Média: 1.86 (7 votos)

Este livro nasceu em 2000, quando o autor viajou para a Nova Inglaterra, nos Estados Unidos, em busca de Woodstock, do histórico “momento de desafio dos que queriam paz e amor, sexo total, drogas, rock, liberdade”. Viajando na lembrança, na fantasia e imaginação mais de uma década depois, ele nos oferece esta incrível mistura de romance, livro de viagem e registro de memórias.

O autor fala sobre a obra neste vídeo.

2.625
Média: 2.63 (8 votos)

Quinze contos de James Joyce que retratam o cotidiano de Dublin, capital da Irlanda. Considerado um dos escritores mais influentes do século XX, Joyce constrói uma análise profunda da estagnação e paralisia da sociedade dublinense de seu tempo, sem deixar de lado temas universais, como as experiências da infância, as relações conjugais e a morte. Os contos “As irmãs”, ”Um encontro” e “Arábia” tratam da infância. “Eveline”, “Após a corrida”, “Dois galantes” e “A pensão” são histórias da adolescência. “Uma pequena nuvem”, “Contrapartida”, “Argila” e “Um caso doloroso” são tramas relacionadas à vida adulta.

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Média: 3.89 (9 votos)
Neste romance que alçou Murakami à condição de ícone cultural, o autor retrata a angústia e o desamparo da transição da adolescência à idade adulta.

Publicado originalmente em 1987, Norwegian Wood foi o livro que alçou o japonês Haruki Murakami da condição de autor cult à de ícone cultural. Com mais de quatro milhões de cópias vendidas no Japão, é um romance de formação com toques autobiográficos, ambientado na Tóquio do final dos anos 1960, que narra a iniciação amorosa do jovem estudante de teatro Toru Watanabe. Comparado a O Apanhador no Campo de Centeio por sua influência em toda uma geração de jovens leitores, o livro capta com maestria e lirismo a angústia e o desamparo da transição da adolescência à idade adulta.

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Média: 3.44 (9 votos)

No epicentro desta história está a construção do Palácio Nacional de Mafra, também conhecido como Convento. O monarca absolutista D. João V, cumprindo uma promessa, ordenou que o edifício fosse erguido no início do século XVIII, em pleno processo colonial, à custa de uma imensa quantidade de ouro e diamantes vindos do Brasil, além do sangue de milhares de operários. Dentre eles, havia um certo Baltasar, da estirpe de Sete-Sóis, inválido da mão esquerda depois de uma guerra, apaixonado por Blimunda, uma jovem dotada de poderes extraordinários. Indivíduos habitualmente não observados pela dita história oficial, mas que no entanto constituem seu tecido mais delicado e essencial.

3.3
Média: 3.30 (10 votos)

“Uma tarde de abril, logo após o almoço, meu marido me comunicou que queria me deixar.”

A frase abre o curto romance  desta escritora italiana escondida pelo misterioso pseudônimo, em que palavras cortantes e uma clareza brutal percorrem o turbilhão emocional vivido por Olga após o fracasso de seu casamento. Traída e se sentindo abandonada pelo marido, a personagem enfrenta conflitos internos em meio à nuvem cinzenta da desolação e da nova e inquietante realidade que se apresenta.

4.166665
Média: 4.17 (12 votos)
Através de um narrador inusitado, um dos maiores ficcionistas da atualidade cria uma história de intriga e mistério.

O narrador deste livro é nada menos do que um feto. Enclausurado na barriga da mãe, ele escuta os planos da progenitora para, em conluio com seu amante - que é também tio do bebê -, assassinar o marido.

Apesar do eco evidente nas tragédias de Shakespeare, este livro de McEwan é uma joia do humor e da narrativa fantástica. Em sua aparente simplicidade, Enclausurado é uma amostra sintética e divertida do impressionante domínio narrativo de McEwan, um dos maiores escritores da atualidade.

2.4
Média: 2.40 (10 votos)

“Meu irmão é adotado, mas não posso e não quero dizer que meu irmão é adotado”,

escreve, logo na primeira linha, Sebastián, narrador deste romance. Como em diversas obras que tematizam a Guerra Suja — o regime de terror inaugurado em 1976 na Argentina —, A resistência envereda pela memória pessoal e nacional.

4.272725
Média: 4.27 (11 votos)

Esta novela é uma das obras mais impactantes e controversas de Tolstói. Ainda antes de ser publicada em 1891, cópias de seu manuscrito provocaram escândalo dentro e fora da Rússia, levando, mais tarde, à sua proibição nos Estados Unidos. Sem dúvida, os sentimentos exaltados que esta novela evoca encontram paralelo na famosa peça de Beethoven conhecida como Sonata a Kreutzer, composta em 1803, que não apenas inspirou o título do livro como constitui um de seus motivos centrais.

3.285715
Média: 3.29 (7 votos)

“Nada passa, nada expira
O passado é um rio que dorme
e a memória uma mentira multiforme”.

A letra da canção que aparece logo no primeiro capítulo do livro, resume a idéia central do mais recente romance de José Eduardo Agualusa. É a história de um albino que mora em Luanda, Angola, e que traça árvores genealógicas em troco de dinheiro.

Estranho ofício estranho o personagem principal - o vendedor de passados falsos, Félix Ventura - e mais estranho ainda o narrador: uma osga, um tipo de lagartixa. É ela que vai contar como o albino Félix fabrica uma genealogia de luxo para seus clientes. São prósperos empresários, políticos e generais da emergente burguesia angolana que têm futuro assegurado, mas falta-lhes um bom passado.

4.1
Média: 4.10 (10 votos)
Publicada originalmente em 1949, a distopia futurista 1984 é um dos romances mais influentes do século XX, um inquestionável clássico moderno. Lançada poucos meses antes da morte do autor, é uma obra magistral que ainda se impõe como uma poderosa reflexão ficcional sobre a essência nefasta de qualquer forma de poder totalitário.

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