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Todos os livros já selecionados para os debates do CLS, a partir do mais recente até o mais antigo.

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4
Média: 4.00 (5 votos)

"Uma história sensível e delicada sobre uma jovem exposta à intolerância religiosa e ao lado obscuro da sociedade nigeriana." - J.M. Coetzee

4.5
Média: 4.50 (4 votos)
Dezessete contos interligados, em que o grande escritor egípcio recria o mundo de Sherazade num fascinante mosaico de dramas e dilemas com que os personagens de As mil e uma noites jamais sonharam.

Inspirado no clássico As mil e uma noites, o escritor egípcio Naguib Mahfouz utiliza os personagens e a atmosfera mágica da obra-prima da literatura árabe para criar uma fábula moderna.

4.2
Média: 4.20 (5 votos)
Uma das pedras de toque da ficção de Machado de Assis na história de Simão Bacamarte, que um dia sonhou catalogar a loucura humana.
4.6
Média: 4.60 (5 votos)

Quando retirei a faca da mala de roupas, embrulhada em um pedaço de tecido antigo e encardido, com nódoas escuras e um nó no meio, tinha pouco mais de sete anos. Minha irmã, Belonísia, que estava comigo, era mais nova um ano. Pouco antes daquele evento estávamos no terreiro da casa antiga, brincando com bonecas feitas de espigas de milho colhidas na semana anterior. Aproveitávamos as palhas que já amarelavam para vestir feito roupas nos sabugos. Falávamos que as bonecas eram nossas filhas, filhas de Bibiana e Belonísia.

3
Média: 3.00 (3 votos)
Publicado em 1915 como folhetim pelo jornal A Noite, este romance satírico de Lima Barreto reproduz de forma crítica o ambiente político do governo do marechal Hermes da Fonseca ao contar a história de Numa Pompílio de Castro.

Filho de um pequeno empregado e à custa de muito esforço, Numa fez-se bacharel em direito, embora não dispusesse de qualquer pendor ao estudo ou às letras jurídicas.

3.8
Média: 3.80 (5 votos)
Em seu segundo romance, Martha Batalha recria a trajetória dos descendentes de Johan Edward Jansson, cônsul da Suécia no Brasil que em 1904 construiu um castelo em Ipanema.

Rio de Janeiro, 1968. Estela, recém-casada, mancha com choro e rímel a fronha bordada de seu travesseiro. Uma semana antes ela estava na festa de Réveillon que marcaria de modo irremediável seu casamento. Estela sabia decorar uma casa, receber convidados e preparar banquetes, mas não estava preparada para o que aconteceu.

5
Média: 5.00 (6 votos)

Publicado originalmente em 1956, Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa, revolucionou o cânone brasileiro e segue despertando o interesse de renovadas gerações de leitores. Ao atribuir ao sertão mineiro sua dimensão universal, a obra é um mergulho profundo na alma humana, capaz de retratar o amor, o sofrimento, a força, a violência e a alegria.

3.25
Média: 3.25 (4 votos)

"Um estudo assombroso sobre o amor em crise e uma mulher madura no limite de suas forças." - Robert McCrum, The Observer

4.2
Média: 4.20 (5 votos)

O passado remoto e o presente imediato se entrelaçam neste romance do escritor cubano Leonardo Padura. Em A transparência do tempo acompanhamos o já conhecido detetive Mario Conde em seu oitavo caso, o desaparecimento de uma estátua de uma virgem negra. Às vésperas de completar sessenta anos, cético em relação a seu país, Mario Conde assiste ao encolhimento da oferta de livros usados, cuja revenda vinha sendo seu ganha-pão dos últimos tempos. É então que um ex-colega de escola o procura e lhe oferece trabalho: recuperar a estátua de uma virgem negra que lhe fora roubada. Com o desenrolar das buscas, Conde vai percebendo que a peça é muito mais valiosa do que imaginava, tendo suas origens nos Pireneus catalães, de onde fora trazida por um jovem em fuga da guerra civil.

3.6
Média: 3.60 (5 votos)
Antes de Emma Bovary, antes de Anna Kariênina, existiu Julie.

Contrariando os conselhos do pai, ela julga-se apaixonada e decide se casar ainda muito jovem com um coronel do exército napoleônico. Em pouquíssimo tempo, descobre-se infeliz no casamento e na maternidade, presa a obrigações que não pretende abandonar. A isso se seguem as paixões por outros homens, e anuncia-se o destino trágico da protagonista. Mas A mulher de trinta anos não é a história particular de Julie, e sim a de alguém em quem convergem as contradições do que representava ser mulher no século XIX e, por extensão, as contradições da própria sociedade moderna. Com sua reputação de grande conhecedor do coração feminino, Balzac, que deveu sua formação às diversas mulheres mais velhas com quem se relacionou, aponta neste livro para a profundidade da alma que só pode vir da experiência.

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