Despretensioso. Foi a palavra que encontrei, mais adequada, para adjetivar este livro. É um romance curto, sugerindo que a autora não escreveu nada além do necessário, portanto, objetivo.
Conta a história de uma viúva que decide abrir uma livraria numa pequena cidade da Inglaterra, junto ao litoral – portanto fria e úmida. Isso ocorre no fim da década de cinqüenta. Mas essa iniciativa singela (mais um adjetivo) vai enfrentar resistência da comunidade, liderada por figuras influentes, que não querem ver a possibilidade de mudanças que uma livraria poderia trazer aos hábitos, comportamentos e, mesmo (ou sobretudo?), à estrutura de poder na comunidade.