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Brasil

Autores brasileiros

1.75
Média: 1.75 (4 votos)

O enigma de Qaf é um romance de aventura, saga de um poeta-herói em busca de um poema, “Qafiya al-Qaf”, o oitavo poema suspenso. Construída a partir de três linhas narrativas — a história do protagonista, as narrativas secundárias, quase um duplo da primária, e as lendas de heróis árabes —, a trama reconstitui (ou inventa) o universo mágico de toda a mitologia pré-islâmica, no mesmo passo que recupera em português a vocação poética da língua árabe.

3.25
Média: 3.25 (4 votos)

A amoralidade diante da maldade. O instinto na condução da trama, com uma certa dose de automartírio. A história de Joana — não a Virgem d’Orleans, mas a personagem de Clarice Lispector nesta obra de estreia, marcou a ficção brasileira em 1944. A narrativa inovadora (ainda hoje) provocou frisson nos círculos literários. A técnica de Clarice Lispector funde subjetividade com objetividade, alterna os focos literários e o tempo cronológico dá lugar ao psicológico (o presente entremeado ao intermitente flashback).

4
Média: 4.00 (7 votos)

Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico com saudosa lembrança estas memórias póstumas

Em 1881, Machado de Assis lançou aquele que seria um divisor de águas não só em sua obra, mas na literatura brasileira: Memórias póstumas de Brás Cubas. Ao mesmo tempo em que marca a fase mais madura do autor, o livro é considerado a transição do romantismo para o realismo.

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Média: 1.86 (7 votos)

Este livro nasceu em 2000, quando o autor viajou para a Nova Inglaterra, nos Estados Unidos, em busca de Woodstock, do histórico “momento de desafio dos que queriam paz e amor, sexo total, drogas, rock, liberdade”. Viajando na lembrança, na fantasia e imaginação mais de uma década depois, ele nos oferece esta incrível mistura de romance, livro de viagem e registro de memórias.

O autor fala sobre a obra neste vídeo.

2.4
Média: 2.40 (10 votos)

“Meu irmão é adotado, mas não posso e não quero dizer que meu irmão é adotado”,

escreve, logo na primeira linha, Sebastián, narrador deste romance. Como em diversas obras que tematizam a Guerra Suja — o regime de terror inaugurado em 1976 na Argentina —, A resistência envereda pela memória pessoal e nacional.

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Média: 4.56 (9 votos)

Obra que consagrou o autor de ‘Vidas Secas’, um dos romances mais densos da literatura brasileira em que o social e o psicológico se fundem para gerar uma profunda análise das relações humanas.

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Média: 3.17 (6 votos)

Prêmio Jabuti de melhor romance, Prêmio Bravo! de livro do ano, Prêmio APCA, Prêmio Portugal-Telecom, entre outros.

Num livro corajoso, Cristovão Tezza expõe as dificuldades, inúmeras, e as saborosas pequenas vitórias de criar um filho com síndrome de Down.

O autor aproveita as questões que apareceram pelo caminho nestes 26 anos de Felipe para reordenar sua própria vida: a experimentação da vida em comunidade quando adolescente, a vida como ilegal na Alemanha para ganhar dinheiro, as dificuldades de escritor com trinta e poucos anos e alguns livros na gaveta, e a pretensa estabilidade com o cargo de professor em universidade pública. 

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Média: 4.14 (7 votos)

Ambientado entre o Oriente e o Amazonas, este relato é a busca de um mundo perdido, que se reconstrói nas falas alternadas das personagens, ecos longínquos da tradição oral dos narradores orientais. Livro de estréia do autor, recebeu o Jabuti 1990 de melhor romance e já foi publicado em vários países da Europa.

Após um longo período de ausência, uma mulher regressa a Manaus, cidade de sua infância. Deseja encontrar Emilie, a extraordinária matriarca de uma família libanesa há muito radicada ali. Encontra a casa desfeita - como desfeitas para sempre estão as casas da infância.

3.8
Média: 3.80 (5 votos)

Ao publicar A disciplina do amor, em 1980, Lygia Fagundes Telles já era a consagrada autora de três romances e dez coletâneas de contos. Apesar de seu êxito como romancista, muitos críticos tinham apontado a ficção curta como o território de maior maestria da escritora. Agora ela ressurgia experimentando uma escrita mais livre, que despreza as fronteiras entre a ficção e a realidade, a invenção e a memória, o conto e o relato autobiográfico. Estava lançado o desafio à separação rígida dos gêneros literários.

O resultado foi um dos livros mais bem-sucedidos da autora, vencedor do Prêmio Jabuti e do prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), agora em nova edição, revista pela autora.