
Em 10 de abril de 2025, László Krasznahorkai foi o autor presente na 97ª (nonagésima sétima) reunião do Clube de Leitura do Sírio.
Laszlo é considerado um autor de romances difíceis e exigentes, associado ao movimento pós-moderno na literatura e tratando de temas distópicos e profundamente melancólicos.
A obra eleita pelo Clube de Leitura do Sírio para ser analisada foi o Satantango, editado em 1985.
Apesar de difícil leitura e compreensão, entre o fantástico e a realidade possível, com críticas subentendidas – sociais e políticas – com imagens descritas cinematograficamente (o romance se tornou um longa-metragem), a obra foi objeto de profundas análises, interpretações e sobretudo questionamentos. Mas inegavelmente, reconhecida como inovadora.
foi eleito vencedor do Prêmio Nobel de Literatura de 2025,
László Krasznahorkai (Gyula, 5 de janeiro de 1954) é um romancista e roteirista húngaro, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura de 2025[1], conhecido por romances difíceis e exigentes, frequentemente rotulados de pós-modernos, com temas distópicos e melancólicos.[2] Várias de suas obras, notoriamente os seus romances Satantango (O Tango de Satanás,1985)[3] e Az ellenállás melankóliája, (A melancolia da resistência) 1989, foram transformados em longas-metragens pelo diretor húngaro Béla Tarr.
Biografia:
László Krasznahorkai (Gyula, 5 de janeiro de 1954) é um romancista e roteirista húngaro, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura de 2025[1], conhecido por romances difíceis e exigentes, frequentemente rotulados de pós-modernos, com temas distópicos e melancólicos.[2] Várias de suas obras, notoriamente os seus romances Satantango (O Tango de Satanás,1985)[3] e Az ellenállás melankóliája, (A melancolia da resistência) 1989, foram transformados em longas-metragens pelo diretor húngaro Béla Tarr.
Biografia:
O Nobel de Literatura (em sueco: Nobelpriset i litteratur) é concedido anualmente pela Academia Sueca a autores que fizeram notáveis contribuições ao campo da literatura. É um dos cinco Prêmios Nobel criados em razão do desejo expresso pelo testamento de Alfred Nobel em 1895, atribuídos para contribuições destacáveis em química, física, literatura, paz e fisiologia ou medicina.[1] Segundo os escritos do testamento, o prêmio é administrado pela Fundação Nobel e concedido por um comitê que consiste em 5 membros eleitos pela Academia Sueca.[2] O primeiro Nobel de Literatura foi concedido em 1901 ao francês Sully Prudhomme.[3] Cada laureado recebe uma medalha, um diploma e um prêmio monetário que varia ao longo dos anos.[4] Em 1901, Prudhomme recebeu 150 782 de coroas, o equivalente a 8 823 637,78 de coroas em janeiro de 2018, enquanto que Kazuo Ishiguro, laureado de 2017, recebeu a quantia de oito milhões de coroas.[5][6] O prêmio é apresentado em Estocolmo em uma cerimônia anual em 10 de dezembro, aniversário da morte de Nobel.[7]
Até 2024, o Nobel de Literatura foi concedido a um total de 121 indivíduos.[8] Ao receber o prêmio, em 1958, Boris Pasternak foi forçado a recusá-lo publicamente sob pressão do governo da União Soviética. Em 1964, Jean-Paul Sartre anunciou que não gostaria de aceitar Nobel,[9] dando continuidade a uma prática sua de recusar todas as honrarias oficiais que recebe.[10] No entanto, o comitê do Nobel não reconhece as recusas e inclui Pasternak e Sartre em sua lista de laureados.[11]
Dezoito mulheres receberam o Nobel de Literatura, mais que qualquer outro Prêmio Nobel, à exceção do da Paz.[12][13] Desde a primeira entrega do Nobel de Literatura, houve quatro momentos nos quais o prêmio foi dado a duas pessoas (1904, 1917, 1966, 1974). Em sete anos, o prêmio não foi concedido (1914, 1918, 1935 e de 1940 a 1943).[8] O país com o maior número de laureados é a França (16), seguida dos Estados Unidos (12) e do Reino Unido (11). Os únicos sul-americanos a ganharem o prêmio foram os chilenos Gabriela Mistral (1945) e Pablo Neruda (1971), o colombiano Gabriel Garcia Márquez (1982) e o peruano Mario Vargas Llosa (2010). O único falante de língua portuguesa a receber a premiação foi José Saramago (1998).